Luciano Nakata, o Curumin, não está nem um pouco errado quando diz que Arrocha é um disco que ?tem uma pressão? dentro dele. Parcialmente oposto do que o cantor e compositor paulistano vinha desenvolvendo com os dois elogiados Achados e Perdidos (2005) e Japan Pop Show (2008), o novo álbum se expande como um mineral resistente, de brilho raro e que parece esculpido inteiramente em cima da pressão de batidas secas. Distante das formas instrumentais e do suingue que conduzia a carreira do músico até pouco tempo, o registro se aproxima de forma natural da música eletr