Poetas, seresteiros, namorados, correi. Correi...mas de medo: eis que Ortinho retorna a praça. Mais antiparnasiano do que nunca, e mais polido do que jamais, o cantor e dublê de metralhadora giratória afinal foca o alvo em "Somos", seu segundo álbum solo. Sempre áspero e intratavel como o cacto do poema de Manuel Bandeira, dessa vez o Caruaruense deu uma enquadrada na composição. O que não quer dizer que amansou o som e sim que o direcionou para canções mais exatas.